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Filho em recuperação? Veja como a família pode ajudar

out. 06, 2021

A recuperação nunca é um assunto fácil. Mas, por um motivo ou outro, os alunos enfrentam dificuldades acadêmicas. A recuperação existe para evitar que se formem lacunas de aprendizado que podem prejudicar a formação a longo prazo.

 

Para que ela tenha seu aproveitamento potencializado, é importante que tanto os alunos quanto suas famílias acompanhem o desempenho escolar e as dificuldades durante o ano letivo. Assim, as dúvidas são solucionadas ao longo do tempo e não são deixadas para depois. Além de evitar queda no rendimento escolar, isso previne a frustração ao final do ano.

 

 “Entende-se a recuperação assim: o aluno tirou uma nota abaixo da média, então ele deve fazer uma prova. As famílias ficam preocupadas com a nota da prova de recuperação”, comenta Everton Lima, coordenador do Ensino Médio.

 

Essa visão, de acordo com ele, é errônea. “Se ali o aluno tira uma nota acima da média, ok, ele está recuperado. Mas não é isso que acontece”.

 

Como funciona no IASC

 

 “Nossa ideia de recuperação é outra. É uma recuperação paralela”, ressalta o coordenador. Ela tem como objetivo diagnosticar os problemas de aprendizagem enquanto eles acontecem, durante as atividades de avaliação, não somente ao final do trimestre.

 

As notas são compostas por atividades de cotidiano (trabalhos, participação, seminários, etc.) e avaliações, sendo duas provas por trimestre. A cada uma dessas técnicas de avaliação, o professor revisa o conteúdo aprendido até ali. Se há uma tendência dos alunos a errar parte do conteúdo, a recuperação consiste em uma revisão daquilo que foi perdido.

 

De acordo com Everton, isso reflete principalmente nos planos de aula, nos quais são reinseridas, com novas abordagens, as temáticas não compreendidas, de modo a evitar que se formem lacunas e os alunos percam a linearidade do conhecimento.

 

O conteúdo é reavaliado novamente na próxima avaliação e o professor pode notar o aumento do aproveitamento do conteúdo pela turma. “O que nós entendemos como recuperação é um processo que acontece sempre em contínuo”, aponta Everton.

 

Caso o aluno não consiga recuperar sua nota, acontece a avaliação suplementar depois do boletim. Ali, ele terá mais uma oportunidade de ver seus conhecimentos avaliados, com a diferença de que houve um acompanhamento contínuo durante todas as fases do aprendizado.

 

Mitos sobre notas escolares

 

Everton acredita que a pressão por notas boas no boletim, apesar de normal, tem como fundo a ideia de que notas ruins significam falta de estudo. “O desempenho é medido de maneira quantitativa”, porém, pondera ele, “não reflete na verdade o que está realmente acontecendo. A nota baixa pode ser reflexo de não ter aprendido conteúdo, pode ser também de uma questão mal elaborada pelo professor, um dia em que o aluno não se sentia bem fisicamente, psicologicamente, etc.”.

 

Portanto, o mais importante é avaliar a situação a cada nota e a cada demonstração de conhecimento, não apenas a nota final.

 

Como ajudar os filhos no desempenho escolar

 

Quando os pais observam dificuldades no acompanhamento das matérias, devem levar em conta os motivos. Conversar com os filhos sobre o que está causando o problema ajuda a identificar o que pode ser melhorado.

 

Além da conversa com a orientação escolar e os professores, o aluno também pode se beneficiar de incentivo aos estudos em casa (incluindo tempo e espaço para se dedicar às atividades escolares), apoio emocional e familiares que não exercem pressão excessiva.

 

Acompanhamento escolar

 

Nesse contexto, é mais importante acompanhar o desenvolvimento escolar a longo prazo e com as oscilações normais. Everton exemplifica com um aluno que pode ter dificuldade em matemática. Em determinado boletim, suas notas podem ter parecido altas, porque o conteúdo ali foi retido. Mas, se o olhar for só para as notas, as dificuldades do dia a dia ficam de lado.

 

A parceria entre a escola e a família é fundamental para que isso não aconteça e não prejudique os alunos durante o restante de sua formação. Como um terço da nota final refere-se a atividades cotidianas, essa modalidade fica por conta do professor. Ele pode optar por diferentes métodos de avaliação, que visam demonstrar o que os alunos retiveram para além do que podem mostrar em provas. Muitos optam por trabalhos práticos ou seminários, pois valorizam os alunos que sabem expressar o aprendizado de diferentes formas.

 

“Outra coisa que priorizamos é a comunicação constante”, afirma o coordenador. “Se o aluno deixou de fazer a atividade, teve atividade incompleta, apresentou o trabalho, não apresentou, está com alguma dificuldade, os professores relatam isso para a orientadora educacional”.

 

O diálogo com a família coloca-se como papel da orientação. “Esse comunicado é encaminhado aos pais por vários canais, fica disponível em todas as plataformas do colégio”, assegura Everton. A partir daí, as famílias podem avaliar as dificuldades do aluno e conversar com a orientação para, juntos, desenvolverem ferramentas que o auxiliem a compreender melhor o conteúdo e aproveitá-lo.

 

Com essa parceria, problemas de rendimento e/ou estudos são resolvidos em um tempo mais curto e evitam maiores consequências para o aluno a longo prazo.

 

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