Enem é estressante? De fato, o processo de estudo e preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode ser muito estressante para muitos. Mesmo quando preparados academicamente, é comum que surja insegurança e outras questões psicológicas durante essa fase escolar. A pressão no dia da prova e o receio em relação a algumas disciplinas também não são incomuns.

Pensando em ambas as facetas, tanto na preparação dos estudos quanto na emocional , o IASC criou o programa Imersão ao Enem, em Eunápolis. Ele envolve atividades extracurriculares preparatórias, orientação vocacional, acolhimento e incentivo aos estudos. É inovando e fazendo mais pelos alunos que o IASC mantém, em Eunápolis e região, sua referência em aprovações no Enem e no Sistema de Seleção Unificada (SISU) das instituições públicas de ensino superior.

Em linhas gerais, o programa visa a garantir que os alunos de Eunápolis desenvolvam conhecimentos e habilidades cognitivas e socioemocionais para um melhor desempenho no Enem.

Ele também parte do princípio norteador do IASC, que objetiva desenvolver nos alunos um senso de ética e autonomia, mas sempre apoiados pela instituição com atividades que desenvolvam essas habilidades ao longo de sua formação.

Durante o programa, a finalidade principal é “englobar várias atividades para que os alunos possam mergulhar na preparação do Enem”. É o que explica Everton Lima, coordenador de Ensino Médio do colégio. Além das aulas regulares, o programa é oferecido como forma de orientação de estudos.

Para isso, o IASC contratou como consultora a professora Cinthya Lima, referência como professora em cursos pré-vestibulares de Ilhéus e Itabuna, e como consultora de performance estudantil para o Enem em todo o estado da Bahia e em Brasília.

Por meio de encontros mensais, previstos para o período de março a novembro, a consultora faz acompanhamentos virtuais e individuais com os alunos do IASC da 3ª série do Ensino Médio. Nessas ocasiões ela dirige o olhar do estudante para o modo como as provas são produzidas, como analisar as alternativas das questões. Assim, o candidato será mais eficiente em sua interpretação da prova.

A preparação quanto ao cronograma de estudos também é contemplada na consultoria. Assim, o aluno terá um guia para não se perder em meio a um período tão atribulado. “Por meio da consultoria os alunos aprendem a construir os planos de estudo adequados ao curso e à faculdade que eles estão escolhendo, e é isso que determina os pesos das matérias que eles precisam analisar”, afirma o coordenador. Ainda dentro do programa do IASC, a evolução de estudos do aluno é acompanhada. Assim, caso necessário, é possível adequar o cronograma.

Em primeiro lugar os estudos planejados e em segundo lugar, é hora de saber em que se aprofundar. “Dentro do projeto também realizamos os Aulões Interdisciplinares. Realizamos aulas com temáticas com enfoque nas áreas de matemática, natureza, linguagens, ciências humanas e produção textual Enem”, afirma Everton.

Todo o programa interliga os conhecimentos, um dos focos de avaliação do Enem e muito importante para a formação escolar completa.

Para os alunos que ainda sentem insegurança, as aulas dedicadas são uma referência durante o período de estudo. “Promovemos nivelamento de matemática , que é uma área bastante sensível para vários cursos. Além de ter um peso muito grande na pontuação do exame”, comenta o coordenador. Quinzenalmente os professores realizam aulas de nivelamento. Dessa forma, fecham as lacunas de conhecimentos e assimilação.

Para ajudar ainda mais os estudantes a se prepararem para a maratona do Enem, o IASC oferece ainda treinando em simulados . A fim de garantir que o conteúdo e a atenção durante a prova estejam em dia, esses testes acontecem a cada etapa de aprendizado, durante todo o ano.

Guilherme Torres, que estudou no IASC no Ensino Fundamental e Médio, colheu resultados da preparação do IASC para o Enem. A cada ano o programa de estudos é aperfeiçoado. O ex-aluno, além de se destacar como o 1º colocado no curso de Medicina da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia ( UFRB ), conquistou 920 pontos em Redação e 929 em Matemática. Ele conta que o que mais ajudou na rotina de estudos foi aprender a ter autonomia. Além disso, segundo ele, “as aulas ajudaram muito, tanto para revisar os assuntos quanto para aprender os que faltavam”. Como método bastante presente em sua preparação, Guilherme fazia questões periodicamente para relembrar e reforçar as matérias aprendidas e relembrar.

Outros destaques do colégio no Enem também obtiveram notas altas em Produção Textual : Maria Clara Gobira fez 940 pontos nessa fase da prova, e Malu dos Santos Meira e Maria Eduarda Bassete, assim como Guilherme, alcançaram 920 pontos.

Outros estudantes que buscaram Medicina também se destacaram: Elyca Vieira de Castro foi aprovada na FAMP ; Maria Luiza Silva Rodrigues na UESC e na FASA ; e Pedro Henrique Silveira vai estudar na UniBH .

“Achei bem interessante que eles estão entendendo esse processo como um processo de atenção e cuidado que a escola tem com eles”, diz Everton. O coordenador explica que, para além do conhecimento da escola, oferecer acolhimento, o que ajuda, e muito, os alunos nessa rotina.

Outra atividade que faz parte do programa integra a saúde mental aos cuidados necessários durante o ano pré-Enem. Everton diz que a escola fez uma parceria com o psicólogo Alison Ribeiro, idealizador do projeto Eduque Emoções . Em conclusão, a ideia é o profissional trabalhar os aspectos socioemocionais ao longo da fase que os alunos estão passando.

Com esse trabalho, o aluno desenvolve resiliência, autoconhecimento, desenvolve suas habilidades cognitivas e aprende gerenciamento de emoções. Além disso, é importante frisar, esses encontros também servem como espaço de escuta, já que a pressão dos estudos e desempenho pode levar a questões psicológicas que prejudicam o aluno. Criando esse ambiente de compartilhar emoções, os alunos podem receber auxílio para lidar com tal situação.

O apoio também deve vir das pessoas próximas dos alunos, para que o trabalho seja conjunto. Guilherme Torres comenta que isso foi essencial para seu desempenho na prova: “Acho que o apoio que o meu pai me deu, nunca colocando pressão e me deixando escolher livremente, ajudou bastante”.

“O aluno está perdido sem saber o que fazer, como estudar,” salienta Everton. “Ele vai querer estudar tudo, fazer tudo e no final das contas não vai fazer nada por conta desse estresse, dessa confusão toda. Por outro lado, tem uma pessoa orientando, mostrando pra eles que eles não precisam estudar muito, eles precisam estudar de maneira certa, ajuda”.

Ademais, as mudanças sociais e emocionais causadas pelo cenário atual da pandemia aumentam o estresse: “Como professor percebia que os alunos estavam muito perdidos ou sem foco. Quando assumi a coordenação do Ensino Médio, minha primeira meta foi justamente ampliar essas orientações e ajudar a eliminar a tensão tão comum nessa fase de vida”, conclui.

Guilherme conta que seu último ano escolar foi conturbado, com as mudanças na rotina. Mas, para ele, o IASC contribuiu para sua tranquilidade nos estudos. “Como meu terceiro ano foi de pandemia, a escola teve um escopo menor de possibilidades. No entanto, a seleção de professores do IASC é realmente de se elogiar! Não só para na terceira série (Ensino Médio), como em todos os anos, que me deram uma base realmente muito boa”.